quinta-feira, 8 de julho de 2010

Reflexão Sobre a Morte

TÁ, CALMA.
Que eu sou meio dark todo mundo sabe. Quer dizer, os meus vampiros tomam sangue até explodir e não tem essa bichisse de comer esquilo. E, um dia, me peguei pensando na morte. Que, depois de anos, eu ainda não compreendo, mas sinceramente, é um tema fantástico. E então arranquei uma folha de um caderno, peguei minha caneta vermelha (eu só escrevo com caneta vermelha) e comecei a escrever. E escrevi. E agora vou postar o que saiu de uma quantidade absurda de pensamentos sobre o mesmo assunto juntos.

O que é a morte?
Acho que isso é o que mais me assusta. Não saber. Se eu tento imaginar como é ‘não existir’, não pensar... parece que vou enlouquecer. Morrer é dormir para sempre. Mas como é dormir? Você não sabe. Não percebe que está dormindo até acordar. Mas se nunca acordar... Sinto um aperto no coração. Dói pensar em não existir. Tentar me desconectar. É impossível. Como tentar fazer o coração parar de bater com a mente.
A morte é escura. É tudo o que eu enxergo quando penso nisso. Apesar de eu acreditar em vida após a morte, reencarnação e o diabo à quatro. Não existe a dama de face encovada, com sua túnica negra e a foice. Talvez isso também seja assustador. O nada é assustador. Crianças têm medo do escuro. Não se sabe o que tem no escuro. Nem no nada.
Descobri que tenho medo da morte. Não existe nada depois da morte. Só o escuro. Só o vazio. Será que as pessoas percebem que morreram? Ou a próxima coisa que sentem é o não existir? Não sei. Não tem como imaginar. Afinal, o ser humano não consegue parar de pensar. E isso é tudo que a morte é. A falta de pensamentos.
Talvez por isso temos tanto medo.