terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tema 1: Boa noite

Tá, admito que me empolguei um pouco com todo esse negócio dos desafios. Paciência. Adorei minha história, é bom que vocês gostem também D< -apanha-
Enfim, aqui vai :D

A noite já ia alta. Gustavo se aproximou do muro ao ouvir os passos. Marina andava rapidamente, os saltos estalando contra o chão, os cabelos longos e negros deixando a noite fria com um cheiro adocicado.
- Guga! – ela chamou, apertando a bolsa contra o corpo, olhando em volta, assustada. Não gostava de ir ali nem de dia. Maldito Guga.
Foi pensar nele para vê-lo. Ele a espiava por cima do muro, apenas os olhos insondáveis e o cabelo castanho visíveis.
- Vem. – foi tudo o que ele disse, se afastando do muro para abrir o portão.
- Eu mudei de ideia. – ela falou, dando um passo para frente. Ele a olhou, levantando a sobrancelha. – Não vou fazer isso.
- É só uma brincadeira. Só se você tiver muito azar. – ele disse, segurando as mãos da garota. – Vamos, eu preciso de você. Podemos jurar sobre a arma. Você trouxe a arma, né? – Marina botou a mão no bolso e puxou a Magnum .44. Gustavo a pegou de sua mão, sorrindo avidamente.
- Tudo bem. – murmurou Marina, entrando definitivamente no cemitério. Gustavo alargou o sorriso e beijou os lábios da garota.
- É por isso que eu amo você. – ele fechou o portão e os dois andaram até um canto mais afastado, onde se sentaram em pedras brancas que refletiam o brilho da lua.
Sorrindo, Gustavo encostou o revólver na lateral da cabeça.
- Se eu morrer – ele disse, solenemente – vai significar que eu não amo você. Se eu não morrer, meu amor será provado. – sem desmanchar o sorriso infantil, ele puxou o gatilho.
A explosão fez diversos pássaros alçarem vôo. Marina olhou o corpo do garoto até ele bater no chão. Seu sorriso parecia zombar da sua própria estupidez.
- Acho que você não gostava tanto assim de mim. – murmurou ela. O assassinato perfeito. Havia posto todas as balas no maldito revólver. Garoto burro, nem isso havia checado.
O revólver era de seu pai. Sua história era perfeita. Havia vindo até o maldito cemitério e terminou com o garoto. Havia levado a arma, sim, mas não percebera que ele havia tirado-a de seu bolso. Voltara então para casa e no dia seguinte receberia a notícia chocante: o namorado se suicidara. Garoto idiota. Namorado infiel.
- Boa noite, filho da puta – sussurrou ela, se levantando e sumindo dali.

3 comentários:

madaah disse...

yaay, trágico e dark. *-*
ameei. xD
e, tipo.. medo da Marina. '-'
hehe
aanyway, mto cool.
vou querer ler os outros desafios tbm. :DD

Kisses. =*

Tai disse...

como eu sempre digo "make me happy: challenge me!" hehehe
NOSSA. Oo
PELAMOR, da onde saiu isso?
to com medo de ti, dona jubis. :~~~
mil beijos, e me convida pra sessão de autógrafos!!

Matheus Jost disse...

LOL

mas que guria pau no cu hein!